
Encaro-te,
Quero-te
para que tu sejas
submisso ao meu corpo,
às minhas entranhas.
desvia-me o olhar
almejando aquele cruzamento.
Meu cheiro é veneno,
meu gracejo é de pombogira,
atrapalha-te a minha risada.
Deseja-me,
deseja as minhas curvas imperfeitas,
a minha elegância forçada.
Tiro-te do topo,
quando queres meu corpo.
Penetra-me de cabeça para baixo
e mostro a ti que não mandas em nada
que não és gestor de nada!
o seu Sexo é meu
el otro chicho
és solo el otro…
Não mandas em mim,
porque a minha passiva agressividade
te desbanca,
dono de tudo
tu não és dono de nada.